Porão do Rock - 2008
É, depois de um delay de algumas semanas eu finalmente sento para escrever em meu humilde blog relatando minhas peripécias nesta primeira edição do Porão do Rock que participei integralmente.
Pretendia ir apenas no dia do Muse (uma vez que já tinha acompanhado um show em Brasília de minha outra banda de interesse ,Matanza) mas quando fui comprar os ingressos me avisaram que o dia do Muse já estava sold out. Bom o jeito então foi aproveitar e pegar a meia entrada (salve correio braziliense) para ver um 'mais do mesmo' (mas desta vez com uma qualidade infinitamente maior) com o Matanza.
Mas não é que, em um ato que posso classificar como 'semi-picaretagem', o Palandi me descola duas entradas de imprensa para o evento?
O melhor é que ele me arranjou a 'extra' e aí pronto, virei jornalista por um final de semana.
Antes do show já pensei que se fosse indagado a respeito da publicação para a qual eu escrevia iria responder (naquela enrolação) que se tratava de uma 'publicação de mídia digital de grande vulto conhecida como Blog do Lelo®', felizmente não precisei usar esta desculpa esfarrapada.
Mas indo ao que interessa, vou abordar os dois dias em um:
Estrutura: Se você estava no camarote estava no céu, se estava na pista (ah, a avareza...) com o perdão do termo SE FUDEU. Camarote tava jóia, dava para ver a banda de lado e também confortavelmente de frente já que a primeira parte da pista tava reservada aos que trampam ou são bodinhos para poder pagar camarote ou são da imprensa (é nóis, rapá). Destaque para uma descoberta importante no evento o tal 'Gringo' é o melhor sanduíche do Giraffas sem qualquer sombra de dúvida.
Preço: Muito justo, se tivesse alguma bebida de graça para o camarote eu iria falar que foi uma pechincha. Quem achou caro tá precisando ir trabalhar urgentemente.
Público: Sexta tava tranquilasso, e sábado tava quase o inferno na terra, muita gente bonita mas o esquema que o Palandi sintetizou bem de 'micareta sem chiclete com banana e sem pegação' foi exato.
Shows: Ah, antes de falar dos shows é importante mencionar que as coletivas de imprensa mais interessantes foram varridas do mapa do segundo dia e fomos privados das perguntas extremamente pertinentes que o Palandi iria fazer para JP da Nancy.
Quanto aos shows, quase morri com o Matanza, apresentação excelente, muito feeling , energia e vontade de dar pancada nos outros, fiquei sem voz e com o pescoço doendo o que é um excelente indicativo já que com 25 anos não é qualquer banda que me dá vontade de me arrebentar deste jeito. Botei fé ainda na dedicatória -muito pertinente- de A arte do Insulto ao presidente Squid ele merece. O restante, confesso que não prestei atenção, nem no Suicidal Tendencies, que me motivou a fazer um intensivão em casa na tarde anterior, mas que apesar de tudo não conseguiu me convencer tanto. Tá é um som legal, mas para mim não é extraordinário, então acabei nem ficando por lá, fui para casa me recuperar para o sábado.
No sabadão acompanhei a Nancy ,a única banda do palco pílulas que poderia levar eu e o restante da turma -já que no sábado rolou 'bonde' para ir ao show- a sair do camarote e atravessar a pista. Aproveito para mencionar que senti um clima de 'quase-pegação' na pista, algo totalmente ausente no camarote, mas se no camarote o grau era 0/10 eu posso dizer que a pista estava em 2/10, graduação em que eu só conseguiria algum aproveitamento em um dia EPICAMENTE inspirado. Depois só fui prestar atenção em alguma música quando chegou a hora do Muse.
Assisti na lateral do palco, bem confortável escorado na grade do camarote, que dava para ver quase toda a banda menos o frontman Matthew Bellamy que aparecia só ocasionalmente 'passeando' no palco. No mais gostei muito do set da banda, que abriu com Knights of Cydonia para delírio dos jogadores de Guitar Hero.Digo que senti falta das músicas 'das antigas' que foram as primeiras que ouvi do Muse (já conhecia a banda ,não precisei fazer 'intensivão' ao contrário de -creio- a maioria do público ali).
A produção foi muito boa também, parecia até show exclusivo e não um festival, mas o único ponto 'não-positivo' do show é que acho que faltou mais improviso e mais ousadia em palco. Parece que até as 'quebras de protocolo' eram ensaiadas, as músicas não sofriam qualquer distorção (a la Dream Theater) do que rola originalmente no álbum e faltou um pouco mais de interatividade com o público (apesar de ter havido alguma).
De minha posição deu para ver legal a situação do bateirista , que geralmente fica em segundo plano mas que me pareceu daquele ângulo tão participativo para a imagem da banda como qualquer outro membro. Ponto para ele, Dominic Howard.
Após o show a passagem no Mcdonalds para o refill e o bate papo com a galera também foi bem proveitosa, tanto quanto o restante do evento.
Considerações Finais: Para minha primeira edição do Porão do Rock creio que foi de encontro as minhas expectativas, para ficar melhor só faltou algumas bandas de metal nas posições de destaque e uma receptividade maior do público feminino para que o Porão só tivesse de diferença para a micareta o fato de possuir boa música.
Nota final do evento: 8/10
Pretendia ir apenas no dia do Muse (uma vez que já tinha acompanhado um show em Brasília de minha outra banda de interesse ,Matanza) mas quando fui comprar os ingressos me avisaram que o dia do Muse já estava sold out. Bom o jeito então foi aproveitar e pegar a meia entrada (salve correio braziliense) para ver um 'mais do mesmo' (mas desta vez com uma qualidade infinitamente maior) com o Matanza.
Mas não é que, em um ato que posso classificar como 'semi-picaretagem', o Palandi me descola duas entradas de imprensa para o evento?
O melhor é que ele me arranjou a 'extra' e aí pronto, virei jornalista por um final de semana.
Antes do show já pensei que se fosse indagado a respeito da publicação para a qual eu escrevia iria responder (naquela enrolação) que se tratava de uma 'publicação de mídia digital de grande vulto conhecida como Blog do Lelo®', felizmente não precisei usar esta desculpa esfarrapada.
Mas indo ao que interessa, vou abordar os dois dias em um:
Estrutura: Se você estava no camarote estava no céu, se estava na pista (ah, a avareza...) com o perdão do termo SE FUDEU. Camarote tava jóia, dava para ver a banda de lado e também confortavelmente de frente já que a primeira parte da pista tava reservada aos que trampam ou são bodinhos para poder pagar camarote ou são da imprensa (é nóis, rapá). Destaque para uma descoberta importante no evento o tal 'Gringo' é o melhor sanduíche do Giraffas sem qualquer sombra de dúvida.
Preço: Muito justo, se tivesse alguma bebida de graça para o camarote eu iria falar que foi uma pechincha. Quem achou caro tá precisando ir trabalhar urgentemente.
Público: Sexta tava tranquilasso, e sábado tava quase o inferno na terra, muita gente bonita mas o esquema que o Palandi sintetizou bem de 'micareta sem chiclete com banana e sem pegação' foi exato.
Shows: Ah, antes de falar dos shows é importante mencionar que as coletivas de imprensa mais interessantes foram varridas do mapa do segundo dia e fomos privados das perguntas extremamente pertinentes que o Palandi iria fazer para JP da Nancy.
Quanto aos shows, quase morri com o Matanza, apresentação excelente, muito feeling , energia e vontade de dar pancada nos outros, fiquei sem voz e com o pescoço doendo o que é um excelente indicativo já que com 25 anos não é qualquer banda que me dá vontade de me arrebentar deste jeito. Botei fé ainda na dedicatória -muito pertinente- de A arte do Insulto ao presidente Squid ele merece. O restante, confesso que não prestei atenção, nem no Suicidal Tendencies, que me motivou a fazer um intensivão em casa na tarde anterior, mas que apesar de tudo não conseguiu me convencer tanto. Tá é um som legal, mas para mim não é extraordinário, então acabei nem ficando por lá, fui para casa me recuperar para o sábado.
No sabadão acompanhei a Nancy ,a única banda do palco pílulas que poderia levar eu e o restante da turma -já que no sábado rolou 'bonde' para ir ao show- a sair do camarote e atravessar a pista. Aproveito para mencionar que senti um clima de 'quase-pegação' na pista, algo totalmente ausente no camarote, mas se no camarote o grau era 0/10 eu posso dizer que a pista estava em 2/10, graduação em que eu só conseguiria algum aproveitamento em um dia EPICAMENTE inspirado. Depois só fui prestar atenção em alguma música quando chegou a hora do Muse.
Assisti na lateral do palco, bem confortável escorado na grade do camarote, que dava para ver quase toda a banda menos o frontman Matthew Bellamy que aparecia só ocasionalmente 'passeando' no palco. No mais gostei muito do set da banda, que abriu com Knights of Cydonia para delírio dos jogadores de Guitar Hero.Digo que senti falta das músicas 'das antigas' que foram as primeiras que ouvi do Muse (já conhecia a banda ,não precisei fazer 'intensivão' ao contrário de -creio- a maioria do público ali).
A produção foi muito boa também, parecia até show exclusivo e não um festival, mas o único ponto 'não-positivo' do show é que acho que faltou mais improviso e mais ousadia em palco. Parece que até as 'quebras de protocolo' eram ensaiadas, as músicas não sofriam qualquer distorção (a la Dream Theater) do que rola originalmente no álbum e faltou um pouco mais de interatividade com o público (apesar de ter havido alguma).
De minha posição deu para ver legal a situação do bateirista , que geralmente fica em segundo plano mas que me pareceu daquele ângulo tão participativo para a imagem da banda como qualquer outro membro. Ponto para ele, Dominic Howard.
Após o show a passagem no Mcdonalds para o refill e o bate papo com a galera também foi bem proveitosa, tanto quanto o restante do evento.
Considerações Finais: Para minha primeira edição do Porão do Rock creio que foi de encontro as minhas expectativas, para ficar melhor só faltou algumas bandas de metal nas posições de destaque e uma receptividade maior do público feminino para que o Porão só tivesse de diferença para a micareta o fato de possuir boa música.
Nota final do evento: 8/10
posted by Lelo at
9:36 PM
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