No Idea

sexta-feira, junho 15, 2007

Táticas defensivas

Conversando com meu camarada Felipe Chad hoje sobre alguns aspectos comportamentais de minha vida notei que sempre prefiro estar na defensiva.
Seja em algum jogo de estratégia, seja com meu jeito de tratar com as pessoas, eu prefiro estar em uma posição reforçada, de onde possa ter conhecimento de toda movimentação alheia, para aí, julgando do que vejo, tomar uma atitude, desta forma consigo ganhar muitas de minhas 'batalhas' seja no dia a dia ou em algum real exercício de estratégia.
O que algumas vezes acontece é que a tal movimentação ou 'ataque' nunca vêm , então ou eu acabo por retirar meu exército de campo, na esperança que seja seguido e consiga a movimentação que tanto queria, ou , em algumas raras vezes, acabo partindo para uma ofensiva sempre mal-calculada e cheia de falhas que na grande maioria das vezes acaba em uma derrota vergonhosa que me envia para fora do campo com o rabo entre as pernas. Derrota originária de minha dificuldade de prever qual ação defensiva o inimigo poderia tomar.
Tá que eu sei que sempre fui um 'estrategista de trincheira' mas conversar com o Pipe hoje me fez ver que eu aplico isto em quase tudo o que faço em minha vida.
Creio que por isso escolhi a artilharia como minha arma no Exército. Mesmo quando estamos atacando a artilharia está estática, em uma posição defensiva, pela própria característica dos materiais. Ninguém pega obuseiros e sai correndo atrás de uma tropa dando tiros diretos, é dispendioso, impreciso e imbecil.
Tenho que começar adquirir algumas características de cavalariano afinal... Avançar com meu esquadrão e partir para um ataque feroz mas inteligente.
Alguém me ensina?